Em épocas de exames e épocas de paixões saem sempre algumas pérolas.....
André: "Estás a ver este mineral alaranjado a tender para o verde....?" o_O
Joana: "Fica com as tuas certezas que eu fico com as minhas verdades!" Tão filosofa a minha Joaninha.
A.D.: " Estás a ver este azul -com tom róseo- cor do céu" Bem, se deixar a droga, por favor diga aonde!
Continuemos a fritar a mioleira!!!!
09 junho 2009
31 maio 2009
Proverbio chinês
Existe um proverbio chinês que reza assim:
Um dia estava um escorpião na margem de um riacho, e vendo passar uma rã disse:
-Olá, precisava mesmo de chegar à outra margem mas não sei nadar! Não te importas de me atravessar às tuas costas?
Céptica a rã respondeu:
-Eu conheço os da tua espécie. Sei que me vais picar e matar-me-ás logo na primeira oportunidade!
-É verdade o que dizes, mas repara, eu tenho mesmo que atravessar e não sei nadar. Se te picar morremos os dois, por isso não tens o que temer.
Parecendo que era lógico o que lhe dissera o escorpião, a rã assentiu em ajuda-lo a atravessar o riacho.
Quando iam a meio do percurso o escorpião picou a rã:
-És louco?! Agora vamos morrer os dois.
O escorpião soltou um suspiro e disse:
-Desculpa, é da minha natureza!
Já todos nós ouvimos a expressão "Não se deve avaliar um livro pela capa."
Pois bem, eu já me deparei com vários tipos de livros.
Aqueles que logo a partida olhei e vi que não prestavam.
Outros que não pareciam ser nada bons, mas que tinham paginas lindíssimas!
E outros ainda que era terrivelmente belos, mas no interior tinham passagens absolutamente medonhas.
Há uns anos deparei-me com um especial, tinha uma capa suigeneris. Não se poderia dizer que era muito bela, mas também não se poderia dizer que era feia. Era uma questão de perspectiva, dependia que tipo de luz o ilumina-se nesse dia. Peguei-o, folheei-o, explorei-o e guardei-o para mim. Descobri, que o seu interior era exactamente como a capa, tinha capítulos com descrições lindíssimas. cheias de cores e de magia, e outros absolutamente escuros e macabros. Ao inicio deixem os melhores de lado e pus-me a desventrar os mais escuros. Cada pormenor, cada detalhe, cada linha. Sem deixar escapar uma virgula, um ponto nada! Cheguei ao fim e decidi, que ia ficar com o tal livro, para sempre, agora que conhecia a sua essência.
Mesmo no fim dizia: "Se sabes como são maus alguns dos meus capítulos. porque vais ficar comigo?"
Mentalmente respondi: "Porque agora já os conheço, portanto não me vou desiludir!"
Os anos passaram, e eu fui lendo os capítulos que tinha deixado para trás com cuidado, com atenção e com tempo, com muito tempo. Esquecendo o que tinha lido antes, quase arrancando aquelas páginas sujas.
Mas chegou o dia em que o abri à sorte e fui parar a um desses trechos, caí incrédula, desamparada, desconcertada. Tinha-me esquecido daquelas partes. Mas elas estavam lá. Sempre estiveram. Porque num livro não há paginas soltas!

(...) é a minha natureza!
Um dia estava um escorpião na margem de um riacho, e vendo passar uma rã disse:
-Olá, precisava mesmo de chegar à outra margem mas não sei nadar! Não te importas de me atravessar às tuas costas?
Céptica a rã respondeu:
-Eu conheço os da tua espécie. Sei que me vais picar e matar-me-ás logo na primeira oportunidade!
-É verdade o que dizes, mas repara, eu tenho mesmo que atravessar e não sei nadar. Se te picar morremos os dois, por isso não tens o que temer.
Parecendo que era lógico o que lhe dissera o escorpião, a rã assentiu em ajuda-lo a atravessar o riacho.
Quando iam a meio do percurso o escorpião picou a rã:
-És louco?! Agora vamos morrer os dois.
O escorpião soltou um suspiro e disse:
-Desculpa, é da minha natureza!
Já todos nós ouvimos a expressão "Não se deve avaliar um livro pela capa."
Pois bem, eu já me deparei com vários tipos de livros.
Aqueles que logo a partida olhei e vi que não prestavam.
Outros que não pareciam ser nada bons, mas que tinham paginas lindíssimas!
E outros ainda que era terrivelmente belos, mas no interior tinham passagens absolutamente medonhas.
Há uns anos deparei-me com um especial, tinha uma capa suigeneris. Não se poderia dizer que era muito bela, mas também não se poderia dizer que era feia. Era uma questão de perspectiva, dependia que tipo de luz o ilumina-se nesse dia. Peguei-o, folheei-o, explorei-o e guardei-o para mim. Descobri, que o seu interior era exactamente como a capa, tinha capítulos com descrições lindíssimas. cheias de cores e de magia, e outros absolutamente escuros e macabros. Ao inicio deixem os melhores de lado e pus-me a desventrar os mais escuros. Cada pormenor, cada detalhe, cada linha. Sem deixar escapar uma virgula, um ponto nada! Cheguei ao fim e decidi, que ia ficar com o tal livro, para sempre, agora que conhecia a sua essência.
Mesmo no fim dizia: "Se sabes como são maus alguns dos meus capítulos. porque vais ficar comigo?"
Mentalmente respondi: "Porque agora já os conheço, portanto não me vou desiludir!"
Os anos passaram, e eu fui lendo os capítulos que tinha deixado para trás com cuidado, com atenção e com tempo, com muito tempo. Esquecendo o que tinha lido antes, quase arrancando aquelas páginas sujas.
Mas chegou o dia em que o abri à sorte e fui parar a um desses trechos, caí incrédula, desamparada, desconcertada. Tinha-me esquecido daquelas partes. Mas elas estavam lá. Sempre estiveram. Porque num livro não há paginas soltas!

(...) é a minha natureza!
16 fevereiro 2009
05 fevereiro 2009
01 fevereiro 2009
Mudança...
A vida está em constante mudança. Cada dia se ganha algo de novo, ou se perde um bocadinho do que éramos antes. Nada é estático, ou um bem adquirido. Nada dura para sempre. E a juventude nem sempre é uma estrada para a maturidade, velhice. Às vezes é interrompida de uma forma abrupta e quase inexplicável. Dizer para se viver o dia de hoje como se amanha já cá não estivéssemos é tão efémero como a vida em si. Pelo menos digo que apreciem cada momento como se fosse realmente importante e único.
Atrevam-se. Arrisquem. Mudem. Ou atentem às vossas pequenas mudanças diárias.
Como tal, resolvi lavar a cara ao blog. Para celebrar a mudança. A constante dinâmica do Mundo.
Atrevam-se. Arrisquem. Mudem. Ou atentem às vossas pequenas mudanças diárias.
Como tal, resolvi lavar a cara ao blog. Para celebrar a mudança. A constante dinâmica do Mundo.

21 janeiro 2009
As minhas 23 "Primaveras"...
Completei, muito recentemente, as minhas 23 Primaveras.
Sinceramente nunca percebi muito bem o facto de se dizer "primaveras", no meu caso concreto deveria chamar-lhe antes Invernos. Visto ter nascido nesta estação.
Calculo que a escolha da estação seja devido à sua amenidade, não demasiado quente como o Verão, nem demasiado frio como o pico do Inverno, nem triste e pesada como o Outono.
Acho que,na cabeça de alguns, idilicamente, a vida devia ser como a Primavera, amena. No entanto não sei se consigo concordar com isto para a minha vida. Gosto da Primavera e dos seus dias mornos de sol com flores e cheiros. Mas preciso do Inverno e da chuva e da trovada. Bem como de uma fogueira a arder-me no peito e de sentir o queimar do Verão. E do silêncio, da nostalgia, da solidão e da chávena de chá do Outono.
Gosto de viver todos estes estados, de ter dias com todas as estações. E gosto de viver apaixonadamente por todos eles.
Portanto, vou dizer que completei mais um ano. De Invernos, Verões, Primaveras e Outonos.
Este ano foi diferente. Diferente de todas as outras celebrações do meu nascimento. Foi atípico, mas muito bom.
Como prenda, recebi um caderno, de paginas amareladas e algumas citações de Fernando Pessoa.E com este objecto estranho "veio" um desafio. Costumo gostar de desafios, mas este ia, ou vai, muito mais alem de qualquer um que me tivesse sido proposto antes. TODOS os dias tenho que escrever uma coisa boa no caderno que se tenha passado.No primeiro segundo achei a ideia engraçada, mas a seguir pensei nos dias em que nada corre bem, ou os dias em que não corre nada. Mas já tinha dado o meu "sim" e não podia voltar atrás.
Não sei onde este jogo me irá levar, mas julgo que vou começar a olhar para as coisas muito pequeninas de outra forma.
Obrigado pelo desafio. Vou tentar leva-lo até ao fim.
Sinceramente nunca percebi muito bem o facto de se dizer "primaveras", no meu caso concreto deveria chamar-lhe antes Invernos. Visto ter nascido nesta estação.
Calculo que a escolha da estação seja devido à sua amenidade, não demasiado quente como o Verão, nem demasiado frio como o pico do Inverno, nem triste e pesada como o Outono.
Acho que,na cabeça de alguns, idilicamente, a vida devia ser como a Primavera, amena. No entanto não sei se consigo concordar com isto para a minha vida. Gosto da Primavera e dos seus dias mornos de sol com flores e cheiros. Mas preciso do Inverno e da chuva e da trovada. Bem como de uma fogueira a arder-me no peito e de sentir o queimar do Verão. E do silêncio, da nostalgia, da solidão e da chávena de chá do Outono.
Gosto de viver todos estes estados, de ter dias com todas as estações. E gosto de viver apaixonadamente por todos eles.
Portanto, vou dizer que completei mais um ano. De Invernos, Verões, Primaveras e Outonos.
Este ano foi diferente. Diferente de todas as outras celebrações do meu nascimento. Foi atípico, mas muito bom.
Como prenda, recebi um caderno, de paginas amareladas e algumas citações de Fernando Pessoa.E com este objecto estranho "veio" um desafio. Costumo gostar de desafios, mas este ia, ou vai, muito mais alem de qualquer um que me tivesse sido proposto antes. TODOS os dias tenho que escrever uma coisa boa no caderno que se tenha passado.No primeiro segundo achei a ideia engraçada, mas a seguir pensei nos dias em que nada corre bem, ou os dias em que não corre nada. Mas já tinha dado o meu "sim" e não podia voltar atrás.
Não sei onde este jogo me irá levar, mas julgo que vou começar a olhar para as coisas muito pequeninas de outra forma.
Obrigado pelo desafio. Vou tentar leva-lo até ao fim.

18 janeiro 2009
Um Abraço para Ti,Mor.

Brincámos. Especulámos. Rimos. Stressámos. Sonhámos. Divagámos. Inventámos estórias. Viajámos. Esperámos. Sentimos. Ansiámos.
Mas finalmente chegou o grande dia. E tu de mochila às costas e mala pela mão, despediste-te com o teu olhar de menina e sorriso expectante. Seguiste na maior aventura da tua vida, para um mundo desconhecido, longe de tudo.
Para trás ficaram os amigos a família e conforto do lar.
Chorei ao ver-te partir, mas sei que vais ficar bem, que vais viver,que vais crescer, e vais voltar ainda mais espectacular do que já és.
E eu vou estar à tua espera com estes dois braços que não vão chegar para te dar todos os abraços que te vou querer dar....
'Tás TANLONGE, mas TANPERTO princesinha.
Adoro-te. Sê feliz.
E lembra-te há sempre torradinhas para o meio da noite.
__________________________________________________________________________________
São dois braços, são dois braços
servem pra dar um abraço
assim como quarto braços
servem para dar dois abraços
E assim por aí fora
até que quando for a hora
vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços
Vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços
prós abraços
Sergio Godinho canta com Os Amigos do Gaspar.
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